sábado, 16 de maio de 2015

Crítica: Arrow - 3ª Temporada

Esse é um dos seriados que acompanho, às vezes dou uma parada, mas termino vendo até o final. E, nesta terceira temporada, especialmente, deixei muitos hiatos entre os capítulos. Mas, vamos às minhas impressões sobre a 3ª temporada de Arrow.

A série recomeça com a despedida de uma personagem importante. Um crime que terá implicações durante todo esse terceiro ano. A partir dessa morte  é que a trama se desenvolve: o que há por trás desse assassinato?

Enquanto tenta desvendar o que aconteceu, Oliver Queen/Arqueiro Verde (Stepehn Amell) precisa lidar com o fato de que necessita da ajuda do seu time, ao mesmo tempo em que enfrenta um dos seus piores inimigos: Ra´s Al Ghull (Matthew Nable) e a sua Liga dos Assassinos, além de um "destino" iminente que não é lá tão agradável.

Se tem uma coisa que incomoda em Arrow é que o DNA do herói recai sobre todos os integrantes do time. De uma hora para outra, todo mundo vira ninja e decide combater o crime. Tudo bem que Thea (Willa Holland), irmã de Oliver, tenha recebido um "intensivão" do seu pai Malcolm Merlyn (John Barrowman), mas daí ela já encarar uma boa luta é forçar a barra.

E o que dizer de Laurel Lance (Katie Cassidy)? A advogada também cai na pancadaria. Pelo menos inicialmente ela mostra-se um tanto atrapalhada, mas sua evolução enquanto "heroína" não convence.

Neste ano, Arrow apelou para algumas mortes impactantes e ressurreições. Tudo bem que há toda uma mitologia que é explicada nesses acontecimentos, mas não deixa de tirar o impacto de que, sim, na guerra há baixas.

Outro ponto negativo desse ano foi a participação de Slade Wilson/Exterminador (Manu Bennett) num dos episódios. Ora, ele foi o terrível vilão da temporada passada e, nesta, surge apenas como uma "escada" para um dos acontecimentos.

Dentre o que teve de bom, o "crossover" com a série do Flash; a introdução de Ray Palmer/Eléktron (Brandon Routh); as tiradas de Felicity Smoak (Emily Bett Rickards); e a improvável união do time com o traiçoeiro Malcoln Merlyn (sempre pairava uma dúvida no ar sobre suas reais intenções).

O final teve um início bem interessante. A cidade enfrentaria uma grande ameça, o que terminou sendo mais uma bala de festim do que um tiro de canhão.

A impressão que tenho é que a série precisa ganhar fôlego para o seu quarto ano. Caso contrário, a história pode perder de vez a graça e ficar só se mantendo, no nível regular/bom.

Avaliação: 

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