Rita Haywort e Orson Welles: a sedução mortal do cinema Noir |
O clímax de A Dama de Shangai (1948) se passa na casa de espelhos de um parque de diversões.
Revelações, tiroteios e mortes acontecem nesse espaço dúbio, onde realidade e fantasia são espectros dessa trama Noir, dirigida pelo visionário Orson Welles.
O filme lida o tempo inteiro com a sedução e a morte. Rita Hayworth é Elsa Bannister, objeto de desejo de Michal O´Hara (Welles), que se envolve num jogo de sexo, violência e traição.
A sequência final de A Dama de Shangai relata bem a essência desse longa-metragem. O real ganha toques oníricos diante da idealização da musa Hayworth, que distorce lógicas e confunde a razão. Simplesmente magistral!
2 comentários:
A sequência final na casa dos espelhos é ótima, porém considero o roteiro um pouco confuso, principalmente pela briga de Welles com o estúdio para montagem do filme.
Abraço
Concordo. A trama tem esse aspecto confuso mesmo. Essa sequência termina sendo uma síntese do filme como um todo, no meu entendimento.
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