Falar de uma franquia que já está em sua sétima edição pode soar repetitivo. É meio que “tirar leite de pedra”, usando um velho jargão. O que dizer de um filme que tem como mote carros acelerados e ação non-stop, onde o roteiro poderia ser descrito numa página?
Mas, também não podemos ignorar um filme que ocupa a quarta maior bilheteria de todos os tempos, com mais de 1,4 bilhão de dólares arrecadados em todo o planeta. Alguma coisa Velozes e Furiosos 7 tem a dizer.
Obviamente, os fatores externos impulsionaram o resultado do filme. A trágica morte do ator Paul Walker, um dos protagonistas da trama, adiou o lançamento de Velozes 7 e criou a expectativa de como o filme se portaria diante do acontecido.

Claro que isso é só pretexto para o longa-metragem, que é conduzido pelo diretor James Wan (do filme de terror Invocação do Mal), abusar de cenas de grande impacto visual, onde os carros mega-ultra-power da franquia fazem de tudo, até “voam”!
Os personagens realizam proezas que extrapolam o absurdo e o longa tem sequências de encher a vista, daquelas que você balança a cabeça e diz “putz, que mentira da $#%&@! ”.

Além do mais, a marca trabalha muito bem o fator “família”. Naquele pequeno grupo de amigos há lealdade, amizade e familiaridade. E isso meio que faz com que a gente torça pelos anti-heróis.
Claro que a morte de Paul Walker foi um verdadeiro baque para o elenco e, como não poderia deixar de ser, Velozes e Furiosos 7 encerra com uma bela homenagem ao ator. No final das contas, o filme é uma boa pedida para quem busca apenas diversão.
Avaliação: ★★★
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