sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Crítica: Jogos de Amor em Las Vegas

O Problema da grande maioria das comédias românticas  é a previsibilidade de sua estrutura narrativa. Por mais que se tente fugir dos chavões, esse gênero, quase que invariavelmente, termina sem surpreender. Ou seja, cumpre uma função pré-delimitada de divertir, sem outras pretensões.

Jogos de Amor em Las Vegas (What Happens in Vegas, EUA, 2008) é isso aí. Até que diverte por um bom tempo, mas quando chega ao final, cede à velha e desgastada fórmula de sempre.

Joy (Cameron Diaz) e Jack (Ashton Kutcher) moram em Nova Iorque. Vão até Las Vegas com seus amigos para esquecerem as recentes decepções. Ela levou um baita fora do namorado. Ele foi demitido pelo próprio pai por excesso de irresponsabilidade no trabalho.

Casualmente, todos ficam no mesmo quarto. Para reparar o erro, o hotel dá vários bilhetes para uma noite de diversão sem fim. Depois de muito álcool, Joy e Jack acordam “casados”. Logo descobrem que não se suportam.

O caldo entorna quando Jack fatura 3 milhões de dólares com uma moeda jogada no ar por Joy e, mais a frente, um juiz moralista os condena a viverem seis meses como marido e mulher para aprenderem a respeitar os bons costumes de antigamente.

Essa acaba sendo a verdadeira graça de Jogos de Amor em Las Vegas. Diaz e Kutcher são naturalmente engraçados e as várias situações que cada um provoca para irritar o outro geram piadas hilárias. Não fosse o final xarope, seria um filme melhor.

Avaliação: ★1/2

Nenhum comentário: