Inspirado no primeiro livro escrito por Cassandra Clare, o filme teve recepção morna e sofreu para pagar seus custos de 60 milhões de dólares. Recuperou os investimentos no mercado internacional, faturando um troco a mais de 20 milhões de dólares, o que pode garantir novas incursões na tela grande.
A trama é extremamente clichê. A jovem Clary Fray (Lilly Collins) passa a desenhar e ver um estranho símbolo por todos os cantos. Depois, começa a ver criaturas esquisitas. Não demora, e a mesma descobre que não faz parte do mundo real e que é uma caçadora de demônios. Sua mãe protegeu sua verdadeira identidade por vários anos e agora ela é obrigada a lidar com esse novo mundo, repleto de bruxas, vampiros, lobisomens e criaturas afins.
Tudo acontece muito rápido. E o público que nunca ouviu falar na historinha é obrigado a engolir um prato frio, recheado de informações que, logo, logo, esquecemos. Quando o ponteiro marca meia-hora de exibição a gente fica torcendo pra acabar, entretanto, o filme dura intermináveis duas horas, cheias de lutas, de correrias e de personagens que nunca se tornam interessantes.
Talvez o filme agrade os leitores de Cassandra Clare. Mas, para o público em geral, que vai em busca de gastar algumas horas vendo um filme bacana, tudo é muito aborrecido. O único fato que chama a atenção é o amor proibido entre a protagonista e um dos caçadores, num desses segredinhos que os escritores inventam para tornar a coisa mais interessante. O que, convenhamos, é muito pouco para valer a pena o tempo perdido.
Avaliação: ★1/2
Nenhum comentário:
Postar um comentário