quinta-feira, 22 de maio de 2008

Will Ferrel

Descoberto no programa humorístico Saturday Night Live, o ator Will Ferrel coleciona tipos esquisitos no cinema. Desde elfos abobalhados a patinadores ególatras viciados em sexo. Seus filmes são bem vistos em terras americanas, mas nem sempre se dão bem no Brasil. A maioria vai direto para DVD.

Com um humor ingênuo e notadamente sacana, Ferrel é um dos bons comediantes americanos da atualidade. O Observatório de Cinema selecionou alguns dos filmes mais esdrúxulos de Will Ferrel, todos disponíveis nas locadoras, confira:

ESCORREGANDO PARA A GLÓRIA (2007)
Dois rivais da patinação, banidos da modalidade por escândalos públicos, voltam para formar a primeira dupla de homens da patinação artística. Aqui, Ferrel faz um tipo machista com o ego na estratosfera. O filme faz chacota com a opção sexual de quem pratica o esporte. A trama é convencional, mas apresenta boas piadas de sentido duplo que o tornam um longa "ornitorrinco", esquisito e engraçado.

RICKY BOB – A TODA VELOCIDADE (2006)
Will Ferrel é Ricky Bob nesse filme sobre pilotos de corrida, superação e, mais uma vez, piadas transgressoras e personagens que, de tão cheios de si, praticamente nem pisam no chão. Apesar de contar no elenco com Sacha Baron Cohen (Borat), esse é um dos produtos mais irregulares da carreira do ator. Tem ação, diálogos ácidos e um certo exagero nas corridas, mas não decola. Fazendo de Ricky Bob um personagem interessante atolado num filme cansativo.

OS PRODUTORES (2005)
Nesta refilmagem de Primavera para Hitler (1968), dois produtores resolvem fazer um filme feito para ser um fracasso de público, mas que acaba se transformando em sucesso. Ferrel é roteirista, dos ruins, que verá sua peça ganhar os palcos. O remake conta com Uma Thurman inspirada na pele da sueca cabeça-de-vento Ulla. Já Will Ferrel encarna uma das figuras mais tresloucadas do cinema. Sua atuação, assim como a do restante do elenco, é inspirada, permitindo um filme agitado e raramente chato.

O ÂNCORA – A LENDA DE RON BURGUNDY (2004) Outro personagem de ego inflado na carreira de Will Ferrel. Ele é o apresentador de TV Ron Burgundy que, em plena década de 70, vê seu posto ameaçado por uma jornalista talentosa (Christina Aplegate). É essa guerra de sexos que apimenta um longa-metragem amparado em tiradas machistas e politicamente incorretas. Ron Burgundy é mais um desses personagens que, de tão insuportáveis, se torna interessante.

UM DUENDE EM NOVA IORQUE (2003)
Ferrel interpreta um elfo que, já adulto, descobre ser humano. Vai até Nova Iorque em busca de seu pai e passa a conviver com costumes bem diferentes dos seus. De certa forma, foi esse o filme que trouxe as atenções para a carreira de Will Ferrel. “Duende” arrecadou bastante dinheiro se tornando um inesperado sucesso. O bom do filme é justamente esse contraste entre a inocência do elfo (Ferrel) e a malícia perniciosa dos seres humanos.

2 comentários:

Jeffmanji disse...

Eu gostei bastante do Âncora. Muito bom, e muito engraçado. Gosto dessas comédias esculachantes!

Vamo que vamo!

Vassili (Gliuksinner) disse...

Humpf.
A maioria das piadas do presente homem, são debaixo da linha da cintura, como peidos e etc, enquanto isso faz cara de retardado mental. Mas tem que ser bom nisto tambem, né&
Muita gente gosta e eu tambem.