sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Britney, Tarantino e as jogadas de marketing

São muitas as técnicas para revitalizar a carreira de quem está em baixa. Plantar informações de impacto na Imprensa é, certamente, uma das melhores estratégias. Mesmo que elas sejam falsas. Lembram do ditado? “Falem mal, mas falem de mim!”.

Pois bem, nos últimos dias muito se falou na participação de Britney Spears no próximo projeto de Quentin Tarantino, o remake Faster Pussycat! Kill! Kill!, de 1965.

Nele, a dublê de atriz faria uma stripper lésbica em história banhada de sangue e sexo.

Contudo, os agentes de Britney logo afirmaram que ela prefere continuar se dedicando à música. Ou seja, foi tudo mentirinha jogada nos meios de comunicação para dar uma guinada na combalida carreira da artista.

Aí, vem a questão: adiantou especular sobre a participação da cantora num longa-metragem do velho Quentin? E como! A estampa Tarantino agrega valor. Participar de um dos seus filmes é atingir um público pop, mezzo hardcore, que gosta de verborragia, ação sem vergonha e referências ao universo globalizado.

A participação de Britney nesse projeto, ou não, deve ser avaliado em todas as variantes possíveis, vendo se seu público-alvo aceitaria essa participação e se uma nova fatia do público abriria as portas para a cantora. Negar, agora, é deixar o espaço livre para negociações e avaliar como tudo repercutiu. Marketing puríssimo!

Nenhum comentário: