sábado, 25 de dezembro de 2010

Crítica: Os Mercenários

Uma das cenas do filme “Os Mercenários” reúne a trinca de ouro do cinema de ação da década de 80: Sylveser Stallone, Arnold Schwarzenegguer e Bruce Willis.

A sequência é rápida, mas mostra bem qual o espírito do filme. Reunir vários representantes desse gênero cinematográfico e rechear a história com tiroteios, perseguições, explosões e litros de testosterona.

Stallone teve a ideia de reunir figurões como Jet Li, Dolph Lundgren, Jason Stathan, Mickey Rourke, entre outros, para contar uma história que pouco importa: grupo de mercenários é contratado para combater um ditador na América Latina. O roteiro é apenas derivativo de outros longas dessa espécie. Willis e Schwarza só aparecem mesmo na cena citada anteriormente, para marcar presença e dar força aos chapas.

A brasileira Gisele Itié interpreta o colírio, comum nesse tipo de filme, que teve várias locações no Brasil. Uma polêmica, aliás, por pouco não provocou um verdadeiro boicote a “Mercenários”, quando Stallone fez declarações estúpidas sobre o Brasil. A repercussão negativa foi rápida e Mr. Rambo teve que pedir o tradicional pedido de desculpas.

Sobre o filme, se eliminarmos a explosiva parte técnica não sobre muita coisa. “Mercenários” é daqueles filmes que se você dorme no meio da historieta, acorda em seguida com o barulho dos fogos de artifício. Jason  Stathan (de Adrenalina e Carga Explosiva) tem carisma para segurar suas cenas e Mickey Rourke aparece pouco, mas vale a pena cada cena. Os outros apenas figuram entre uma pancada e outra.

Depois dos últimos “Rocky Balboa” e “Rambo IV”, a carreira de Stallone voltou aos trilhos. Ele vem conseguindo lançar seus produtos no mercado com boa repercussão. Os tempos de coadjuvante em “Spy Kids” realmente ficaram para trás.  Se “Mercenários” não passa de um filme apenas regular, o objetivo de reunir uma leva de brutamontes para tomar um chopp gelado e faturar uns trocados dá tiro certeiro no público-alvo. 

Cotação: 

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