A sequência
é rápida, mas mostra bem qual o espírito do filme. Reunir vários representantes
desse gênero cinematográfico e rechear a história com tiroteios, perseguições, explosões e
litros de testosterona.
Stallone teve
a ideia de reunir figurões como Jet Li, Dolph Lundgren, Jason Stathan, Mickey
Rourke, entre outros, para contar uma história que pouco importa: grupo de
mercenários é contratado para combater um ditador na América Latina. O roteiro
é apenas derivativo de outros longas dessa espécie. Willis e Schwarza só aparecem
mesmo na cena citada anteriormente, para marcar presença e dar força aos
chapas.
A brasileira
Gisele Itié interpreta o colírio, comum nesse tipo de filme, que teve várias
locações no Brasil. Uma polêmica, aliás, por pouco não provocou um verdadeiro
boicote a “Mercenários”, quando Stallone fez declarações estúpidas sobre o
Brasil. A repercussão negativa foi rápida e Mr. Rambo teve que pedir o
tradicional pedido de desculpas.
Sobre o
filme, se eliminarmos a explosiva parte técnica não sobre muita coisa. “Mercenários”
é daqueles filmes que se você dorme no meio da historieta, acorda em seguida
com o barulho dos fogos de artifício. Jason Stathan (de Adrenalina e Carga Explosiva) tem
carisma para segurar suas cenas e Mickey Rourke aparece pouco, mas vale a pena
cada cena. Os outros apenas figuram entre uma pancada e outra.
Depois dos
últimos “Rocky Balboa” e “Rambo IV”, a carreira de Stallone voltou aos trilhos. Ele vem
conseguindo lançar seus produtos no mercado com boa repercussão. Os tempos de
coadjuvante em “Spy Kids” realmente ficaram para trás. Se “Mercenários” não passa de um filme apenas
regular, o objetivo de reunir uma leva de brutamontes para tomar um chopp
gelado e faturar uns trocados dá tiro certeiro no público-alvo.
Cotação: ★★★
Cotação: ★★★
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