segunda-feira, 4 de julho de 2011

Os Pinguins do Papai

Uma comédia tolinha e de eficiente apelo familiar. Assim é o longa-metragem Os Pinguins do Papai (Mr. Popper´s Penguins),  novo trabalho do comediante canadense Jim Carey.

A história é centrada em Tom Popper (Carey), homem de negócios que recebe do pai ausente uma inusitada herança: seis pinguins!

 No comecinho do filme, ficamos sabendo que o garoto Popper sentiu bastante a ausência do pai, que sempre estava viajando e não participava ativamente da vida do filho.

Adulto, ele se torna um empreendedor com faro para o sucesso, mas que não teve tanta sorte assim com a família.Divorciado, ele mora sozinho e os filhos, que ele vê quinzenalmente, aparentemente não sentem tanto a sua falta.A convivência com os pinguins é a deixa para atrair a família, que vê com surpresa a nova responsabilidade de Popper.

Durante toda a narrativa, o filme mostra as gracinhas dos pinguins e as velhas caras-e-bocas de Carey, que continua fazendo o papel amalucado que o consagrou em longas como O Máskara e Ace Ventura.

Mas basta aceitar a proposta de Os Pinguins do Papai para dar boas risadas. Inspirado em antigo conto infantil norte-americano, a história é recheada de clichês (é muito fácil saber o que vai acontecer durante todo o filme) e a trama flui sem grandes atropelos, evidenciando o fator "Família", relatado no início do texto. Realmente, não há nada de surpreendente ou inusitado. Trata-se apenas de uma historinha engraçada de animais interagindo com seres humanos e dando-lhes, durante esse tempo, uma bela lição de vida.

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