Filme eficiente em seu propósito de entretenimento, Missão Impossível 4: Protocolo Fantasma (2011) oferece excelentes situações de risco, clima de espionagem e um tour por várias partes do planeta.
A missão? Pouco importa. É apenas derivativo de tantos outros longas do gênero, onde os mocinhos buscam um código secreto que pode decretar uma guerra nuclear entre Rússia e EUA.
Cruise ainda segura um bom filme de ação. Os vários malabarismos do ator empolgam em momentos cruciais, como na cena do prédio, onde ele encara o impossível como se fosse brincadeirinha de criança. O vigor do ator nessas sequências é notável.
Já a atuação pouco difere do que foi visto em outros filmes capitaneados pelo ator (como Minority Report e Encontro Explosivo). demonstrando uma cansativa obviedade de Cruise na construção do seu personagem Ethan Hunt.
Pelo menos, a equipe de apoio ajuda a oxigenar a trama, com as boas presenças de Jeremy Renner, Paula Patton e Simon Pegg, alívio cômico de MI4. Sem contar a rápida participação de Josh Holloway, o Sawyer de Lost. O trabalho do grupo é o que há de melhor nesse filme.
Uma rápida passagem pelas bilheterias do novo Missão Impossível revelam um dado interessante. Nas bilheterias domésticas, até agora, o filme faturou apenas 29,1% do seu lucro, enquanto no resto do planeta, o longa do diretor Brad Bird alcança 70,9% de sua arrecadação. Uma prova de que, em casa, Cruise deixou de atrair as atenções dos cinéfilos, mesmo com comentários positivos que MI4 vem recebendo por parte da crítica especializada.
Avaliação: ★★★1/2
Avaliação: ★★★1/2
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