Para nós, cinéfilos, que tanto amamos a sétima arte, o primeiro filme visto em cada ano tem uma certa magia. É um novo ciclo que se inicia, uma nova maratona de filmes que serão vistos ou revistos, durante os próximos 365 dias.
Desde que passei a anotar cada filminho visto (desde 1º de janeiro de 2000, para ser mais exato) busco começar e fechar o ano com um certo simbolismo.
Desde que passei a anotar cada filminho visto (desde 1º de janeiro de 2000, para ser mais exato) busco começar e fechar o ano com um certo simbolismo.
Pensei, repensei e decidi começar o ano "Cantando na Chuva". O clássico de Gene Kelly, Debbie Reynolds e Donald O ´Connor é, no meu entendimento, uma dessas experiências mágicas proporcionadas pelo cinema.
O musical conta a transição do cinema mudo para o sonoro, as dificuldades dos famosos atores em lidar com a nova tecnologia de maneira lúdica e divertida. Como muitas pessoas dizem, o filme é, verdadeiramente, uma declaração de amor ao próprio cinema.
Há várias cenas emblemáticas em "Cantando na Chuva", além da famosa sequência de Gene Kelly sapateando e cantando "Singing in the Rain" (a mais famosa e repetida, aliás). Aquela sequência de erros com microfones, as acrobacias de O´Connor em "Make me Laugh", o flash back que mostra a trajetória da dupla de artistas, entre tantos outros momentos icônicos.
Começar 2012 com "Cantando na Chuva" talvez signifique aproveitar melhor a vida tentando não "esquentar" demais com as adversidades, buscando a simplicidade e a alegria proporcionada com os sorrisos leves e descompromissados, de um inspirado Gene Kelly.
Um comentário:
Durante muitos anos, esse era o primeiro filme que a Rede Globo exibia na madrugada do dia 1º. Realmente, um filme muito adequado para começar um novo clico, energizando as baterias.
Depois, ela mudou para outro no mesmo estilo, "A Noviça Rebelde". Já este ano, sabe qual foi o primeiro filme? "Quem Via Ficar Com Mary". É, infelizmente os bons tempos passam...
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