sábado, 11 de janeiro de 2014

A Grande Beleza

Poesia visual. Constatação da artificialidade e do cinismo da sociedade moderna. Reflexão sobre a vida e suas singularidades, além de um olhar saudosista sobre o passado.

A Grande Beleza (do italiano Paulo Sorrentino) é desses filmes que proporcionam ilações e significados tão pertinentes que palavras não são suficientes para descrevê-lo. É uma experiência pessoal, para os amantes do bom cinema.

Com claras inspirações fellinianas, o filme acompanha o escritor sessentão Jeb Gambardella (Toni Servillo) que, há 40 anos, escreveu um livro de sucesso e depois parou. Ele se tornou um bon-vivant, com um estilo de vida tão celebrativo quanto vazio.

Contudo, no fundo de sua alma, ele ainda busca uma inspiração perdida através das reminiscências e da própria beleza da vida.

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