domingo, 16 de fevereiro de 2014

Crítica: Rota de Fuga

Esse é mais um daqueles filmes onde um especialista é confrontado com um desafio à altura de sua capacidade. Em Rota de Fuga (2013), Sylvester Stallone é Ray Breslin. Ele ganha a vida identificando falhas nas seguranças de presídios. Ray se disfarça como criminoso, foge, e depois vende a consultoria para melhorar o sistema carcerário. É ou não é um profissional que veste a camisa do seu negócio?

A brincadeira de criança acaba quando ele recebe uma proposta milionária. Ele teria que fugir de uma prisão à prova de falhas. Afinal, foi toda trabalhada de acordo com as suas próprias observações. Quando ele é preso, descobre que está sendo alvo de um esquema para mantê-lo por lá. Para traçar um plano de fuga, ele vai contar com a ajuda de Emil Rottmayer (Arnold Schwarzenegger) que também quer se mandar da tal prisão.

Conhecida a sinopse, podemos dizer que Rota de Fuga é um filme de ação bem convencional. A premissa é apresentada apenas para o público ver como é que esse novelo vai, afinal, ser desenrolado. 

Há uma inversão no caráter dos mocinhos e bandidos, pois acabamos torcendo por Ray e seus colegas presos. Queremos que eles fujam, independente se estão certos ou não. O personagem de Schwarza, por exemplo, é um cara legal, enquanto Hobbes (Jim Caviezel), o responsável pela prisão, é visto como um tipo vilanesco.

O sucesso da franquia Mercenários estimulou encontros desse tipo entre astros dos filmes de pancadaria da década de 80. E os 137 milhões de dólares arrecadados por Rota de Fuga comprovam bem essa tese.

Avaliação: 

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