sexta-feira, 16 de maio de 2008

Diversão é o calcanhar de Aquiles de 10.000 A.C.

Não dá para esperar grande coisa de um filme como 10.000 A.C de Rolland Emerich. A história, que se passa nos tempos das cavernas, mostra comunidades divididas em tribos, com suas crenças características e modo peculiar de sobreviver, guerreando entre si. Seria até divertido. Mas não é.

No que é possível extrair de uma narrativa, propriamente dita, sacerdotisa profetiza que num futuro próximo a concretização de uma lenda trará prosperidade para a tribo em questão. Algo relacionado a um ato de extrema bravura. Esse Sr. Coragem vai ganhar além do respeito dos seus demais a mão (e o resto do corpo) da Giselle Buendchen local.

O esperado acaba não acontecendo tão bem, ou pelo menos dá a entender que tudo pode até dar certo, mas por “linhas tortas”. A tribo é invadida, uns escapam outros viram reféns. É formado um grupo de resgate e pronto. 10.000 A.C. é isso.

Quando você começa a se familiarizar com 10.000 A.C. até lembra de Apocalypto de Mel Gibson, mas fica na lembrança. O filme do diretor de A Paixão de Cristo é contundente e realista, usando até o dialeto local. Enquanto no filme de Emerich falta esse quê de realidade ou, pelo menos, mais brutalidade, tornando-o um espetáculo visual capenga que jamais emociona.

O próprio diretor já havia esclarecido que 10.000 A.C. teria poucas preocupações históricas. Seria um filme apenas para “divertir”. Pois bem, se no filme não há esse contexto histórico básico, sequer há senso de diversão.

7 comentários:

Anônimo disse...

Tem duas coisas erradas com Rolland Emerich:
1)Ele é alemão
2)Ele faz filmes.
Com toda admiração que eu tenho pelos alemães, tem uma coisa que eles não sabem fazer. Cinema de ficção. Orá os alemães são totalmente desprovidos que qualquer traço de criatividade. Sím as coisas são bem feitas e minunciosamente executadas, mas so será digestíveis se a criação for confiada as outras nacionalidades. Por istó as mesmas idéias andam de um filme para outro com as mesmas desculpas de divertir. Outro bom exemplo quem perde o vínculo com a realidade é Uwe Boll, um cara com passaporte da Alemanha. Tambem

Anônimo disse...

Discordo da sua visão. Dizer que um filme é ruim só por ter um alemão no comando da nau é muito reducionista. Não acredito muito em generalizações. Há bons diretores contemporâneos como Tom Tykwer que fez Corra, Lola, Corra. Fora a Escola Expressionista Alemã que nos deu obras como O Gabinete do Dr. Caligari. 10.000 A.C. é ruim por vários fatores, desde direção capenga a roteiro chinfrim. Ter um alemão na direção não é argumento.

Vassili (Gliuksinner) disse...

Escola Expressionista Alemã é um porcaria, cá entre nos. Até porque eu não tinha ouvido falar nela hoje. Soterrado pelo tolerastia e politicamente correto, os ocidentais já esqueceram que nações tem traços próprios como as pessoas. Os alemães são bons discricionários. Assim surgiu a Escola Filosófica Neoclássica com Kant, Hegel, Shoepengauer. O Direito alemão, com sua lógica implacável e linguagem única é font e de inspiração de muitos juristas pelo mundo. Basta lembrar Hans Keisen, pai do neopositivismo jurídico. Insituiram a psicologia com Sigizmundo Freud e Karl Jung. Descreveram com precisão a sociedade e tensões societárias como Max Weber e Karl Marx. Mas repare que não são ciências como Arquitetura, Medicina, Engenharia, Política, onde é preciso de uma boa dose de criatividade. Sim exitem excessões , mas Alemanha perdeus as duas Guerras justamente por ser povoada por alemãos =).
Heil Freunde.

Anônimo disse...

Acho que você deixou a discussão sobre cinema de lado. Dizer que a Escola Expressionista é uma porcaria não passa de uma opinião pessoal sua que é contrária a toda a história do cinema. Continuo afirmando que sua teoria é furada. E nem adianta utilizar de todos os seus artifícios e largos conhecimentos para disfarçar a falta de consistência dos seus argumentos.

Vassili (Gliuksinner) disse...

Não. "Cinema, entre toda as artes é mais importante para nos" V.I. Lenin. Então eu tenho um nome para você - Leni Riefenstahl, aquela marceteira do Hitler. Todo mundo conhece Leni que fez o filme sobre Olimpiadas de 1936, mas ninguem conhece essa sua Escola Expressionista, a não ser alguns decadentes.

Vassili (Gliuksinner) disse...

marqueteira, srry.

Anônimo disse...

É, tinha a Leni Riefenstalh que esqueci de citar.