terça-feira, 29 de julho de 2008

Crítica: Viagem ao Centro da Terra

Imaginar um filme inspirado na obra de Júlio Verne requer um sentido épico que parece não ter eco nas rápidas produções feitas nos dias de hoje.

Veja o exemplo desse novo Viagem ao Centro da Terra ao usar a tecnologia 3D (três dimensões) para contar a história de exploradores de um mundo inexplicável existente sob o subsolo terrestre.

O senso de aventura e de suspense, certos de brindar o espectador com uma aventura genuína, são trocados pelas sensações oferecidas na fartura de imagens. Não a mera imagem comum aos nossos olhos. Mas aquela encantadora com coisas e situações inimagináveis.

Uma menção criativa a Verne, poderia até ser dito. Entretanto, há uma artificialidade literalmente saltitante aos nossos olhos, mais alto até que as criaturas urrantes e ferozes ou as correrias insistentes, tônicas dessa Viagem.

Nesse cenário, Brendan Fraser, da franquia A Múmia, é o elemento humano ideal para esse tipo de sessão aventuresca onde a imagem e o som são, evidentemente, os principais atores desse panteão.

Fazendo um cientista de porte heróico e tipicamente fanfarrão, rir das situações mais absurdas por que ele e sua trupe passam são o melhor antídoto para o tédio de uma história transeunte às nossas vistas sem explicar bem o porquê.

Sina de um filme feito, exclusivamente, para produzir breves sensações.

Avaliação: 

Um comentário:

Leonardo Casillo disse...

Sinceramente não gostei do filme. Tudo bem que aqui em Natal não tem IMAX, e tal, mas acho que Julio Verne ainda merecia algo melhor.

Abraço