Esta nova sessão do Observatório de Cinema surge para homenagear filmes que mereceram um belo cochilo por parte deste jornalista.
E para começar:
LARA CROFT: TOMB RAIDER
Nem o charme irresistível de Angelina conseguiram impedir meu sono no Multiplex de Campina Grande/PB. Lembro que naquela época achei o filme ruim de doer. Depois, culpado pela soneca, resolvi vê-lo mais uma vez. E constatei mais uma vez a ruindade desse longa.
Adaptações de vídeo-game para o cinema geralmente são apedrejadas pela crítica. Não por menos, o sub-gênero entregou algumas das bombas mais memoráveis dos últimos anos.
Para fugir desse estigma, uma poderosa campanha publicitária tentou garantir o sucesso comercial de "Lara Croft: Tomb Raider". Um turbilhão de informações e imagens deixava o público sedento por conferir Angelina Jolie interpretando Lara Croft. Tudo preparado para garantir grande público na estréia. O marketing garantiu 48 milhões de dólares no caixa e, depois, a continuação Tomb Raider: A Origem da Vida.
Entretando, sem o sex-appeal de Angelina pouco se aproveita em Lara Croft. O filme é confuso. Cansa as pálpebras. Um tédio inexplicável para um filme dito de ação.
Algo assim conduz Tomb Raider: a cada 5000 anos, o alinhamento interplanetário permite o controle temporal se você estiver de posse de um artefato lendário, cujas partes estão espalhadas em várias partes do planeta. Pausa para locações no Camboja e na Islândia. Croft (Jolie) tenta encontrar esse tesouro antes dos Iluminatti que fazem a linha Pink & Cérebro: querem dominar o mundo. Lara Croft possui motivos mais sóbriso, reencontrar o pai (Jon Voight) falecido.
Tomb Raider poderia ser um Mcfilme divertido, mas faltou capricho no recheio. O roteiro é capenga e os diálogos melhoram bastante quando os personagens fecham o bico. De bom mesmo só o colírio natural Angelina Jolie.
Cotação: 4 sonecas
Um comentário:
Vou falar sério: não consegui assistir esse filme até o final. E não é por maldade, não. É que eu não consegui ter a mínima disposição pra um roteiro extremamente monótono e previsível.
Concordei plenamente com você!
Abraços!
www.literatrices.blogspot.com
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