terça-feira, 8 de setembro de 2009

G.I. Joe - A Origem do Cobra



Stephen Sommers é um desses diretores que pouco nos surpreendem. Tanto faz estar na franquia A Múmia, em Van Helsing ou neste G.I. Joe - A Origem do Cobra. A trama é apenas o sinalizador para o que vamos vivenciar por um certo par de horas, independente da franquia. Os tipos de personagens, diálogos, a ação em si, é tudo praticamente a mesma coisa.

E nessa era onde brinquedos ganham o cinema, G.I. Joe veio com ares nostálgicos para os que acompanhavam as sessões matinais de desenhos quando criança. No rastro do bem-sucedido Transformers, os Joe tentam seu lugar ao sol num filme que veio para divertir, sem mais pretensões.


O ritmo ágil, marca de Sommers, surge por aqui em sequências feitas para ludibriar nossos pensamentos. Sequer dá tempo de cair no sono. O conteúdo é substituído por movimentação intensa, ritmo incessante e bastante barulho. O que não deixa de dar um status de honestidade ao filme. Em momento algum, desde o trailler, foi proposto algo além de pura diversão.

Se há excesso de estilo, os tipos humanos surgem minguados. G.I. Joe é conjunto e, sem ele, o filme não existiria. Contudo, não há aquele herói ou vilão que realmente chame a atenção. A tal "origem do Cobra", que seria o antagonista dos Joe termina surgindo de solução fácil, apelando para altas doses de sacarina no seu final. Há um certo "romanceamento" que tenta, em vão, envolver ou criar laços com o espectador.

Um recheio indigesto para uma historinha que poderia passar sem essa, na verdade. Afinal, a transposição de G.I. Joe para o cinema,pelas mãos de Stephen Sommers, requer simplesmente ação non stop. E nada mais!

Avaliação: 5,5

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