O Turista não é desses filmes que conseguem prender a sua atenção. E olha que há motivos de sobra para isso: as belas locações europeias, Angelina Jolie, Johnny Deep e uma trama de espionagem.
Mesmo com esses atrativos, o longa-metragem do diretor Florian Henckel erra feio ao tornar-se um produto que cai rapidamente no esquecimento, tão logo a história chegue ao fim.
O poder das cifras até que tentou dar brilho à história com a indicação no Globo de Ouro, fato que acabou se configurando como uma piada mal-contada. No filme falta emoção, calor ou coisa que o valha. Os acontecimentos não empolgam e uns cochilos, enquanto o projetor faz o seu trabalho, são bem justificados.
Deep é Frank um norte-americano que conhece a femme fatale Elise (Jolie) e cai na sua lábia. O que ele não sabe é que ela lhe trará muitos problemas e, brevemente, o personagem se verá no velho jogo do gato-e-rato.
O charme dos cenários (Paris e Veneza) dão um ar sofisticado à trama, mas não passa disso. Enquanto a plateia se encanta com as belas imagens de fundo, o elenco passa incólume e sequer muda suas expressões faciais, independente do que aconteça.
Talvez o que faça falta em O Turista é a própria intenção dos produtores de fazer um filme realmente bom. A tese é de que basta uma constelação em cena para atrair um bom público. Faturou bem, é verdade. Cerca de 264 milhões de dólares mundiais. Já a crítica especializada desceu o sarrafo. Merecidamente. O filme é vaidoso e sem personalidade.
Um comentário:
Caro,o FALCÃO está comemorando cinco meses de vida. Apareça por lá!
Abraço bom,
www.ofalcaomaltes.blogspot.com
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