quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Círculo de Fogo


Se você está em busca de um genuíno filme de aventura, não pode perder Círculo de Fogo. O longa-metragem do diretor Guillermo Del Toro (de Hellboy e O Labirinto do Fauno) carrega em seu código genético as características típicas dessas produções: ação incessante, personagens que você torce a favor e uma estória que, por mais absurda que seja, resgata a sensação das velhas matinês.

Del Toro não perde tempo para explicar ao público qual a proposta do seu filme. Rapidinho, ficamos sabendo que uma fenda no oceano pacífico libertou criaturas monstruosas, os “Kaiju” que invadem a superfície e passam a destruir as cidades. Para se defender, a raça humana criou robôs gigantescos, os “Jaegers”, controlados por duas pessoas através de uma conexão cerebral. Para deter de vez a ameaça, o plano consiste em fechar a fenda. Simples assim!

Círculo de Fogo é isso. A batalha entre o bem e o mal sem muito lero-lero e com altas doses de adrenalina em sua receita. Para se familiarizar melhor com o filme, é só se lembrar daqueles antigos seriados japoneses que tanto fizeram sucesso na década de 80: Jaspion, Changeman e congêneres. Com boas cenas de luta, humor e um uso acertado dos efeitos especiais, o filme é uma boa pedida por priorizar, acima de tudo, o entretenimento.

Avaliação: ★1/2

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