Por ser um dos grandes astros de Hollywood,
Tom Cruise sempre termina sendo maior do que os filmes que protagoniza.
Infelizmente, Oblivion não consegue fugir desse estereótipo. Por mais
que o longa-metragem tente nutrir alguns conceitos interessantes, acaba sucumbindo à persona do artista.
Na trama, que se passa em 2077, o planeta entra em colapso e se torna
inabitável após uma batalha entre extraterrestres e terráqueos, vencida
pelos humanos. Cruise é um dos responsáveis pela missão nesse novo
ambiente. Em seus sonhos, ele lembra de uma mulher que ele termina,
ocasionalmente, encontrando e diz ser sua esposa. É quando a história
toma um novo rumo com o personagem descobrindo que a história que ele
conhece pode não ser verdadeira.
O que Oblivion tinha de sutileza,
até então, termina se perdendo em um roteiro confuso que não consegue
produzir as respostas adequadas para os questionamentos que propõe. Ou
seja, o filme não consegue se libertar das amarras de ser um filme de
Tom Cruise que esmaga as poucas chances da trama ser algo além do que
poderíamos esperar.
Desperdiçando bons atores como coadjuvantes de
luxo (Morgan Freeman e Melissa Leo), Oblivion tem um visual interessante
e um história que termina pior do que começa se dissipando rapidamente
após o final da projeção.
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