sábado, 25 de janeiro de 2014

Crítica: Amor Além da Vida

Os sentimentos são pulsantes em cada instante de Amor Além da Vida (1998). O filme conta a história de amor de Chris (Robin Williams) e Annie (Annabella Sciorra), que supera os limites físicos da vida e se perpetua até mesmo após morte.

A trama começa mostrando o início da paixão do casal, o seu casamento e uma vida rotineiramente feliz, até que um acidente toma a vida dos seus dois filhos. 

Quatro anos depois é a vez de Chris perder a vida da mesma maneira. Esse é o ponto de partida para o desenrolar da trama. Chris, já morto, aos poucos vai aceitando a nova realidade. Reluta em se afastar da esposa, mas o faz quando percebe que ela sofre por ainda sentir a sua aproximação. 

Ao fazer isso, o personagem descobre ser capaz de criar o seu próprio mundo, todo feito de tinta e inspirado nos quadros pintados por sua mulher. Um visual, diga-se, inspirador e repleto de novas sensações.

Quando Annie comete suicídio, Amor Além da Vida ganha novo rumo com o protagonista decidido a fazer de tudo para reencontrar a amada. Nessa busca, o cenário também muda, ganhando tons sombrios.

É, portanto, um filme intenso em todas as situações apresentadas. Apostando nos conceitos espíritas, Amor Além da Vida se reveste de uma aura dramática embalada por uma paixão intensa, que ganha força na interpretação verdadeira de Robin Williams.

Os momentos em que ele "reconhece" os filhos e pessoas importantes de sua vida são tocantes. E a difícil jornada romântica ganha nossa atenção pela honestidade como as sensações são apresentados. Entre essas cenas, vemos momentos de flash-back de quando os personagens estavam vivos e diálogos que tinham muito a ver com aquela nova realidade.

Amor Além da Vida, sim, é feito para rir, para chorar, para se emocionar. É um dramalhão que pretende, enfim, despertar emoções e que pode valer bom programa. Para isso, basta se deixar levar pela história.

Avaliação: ★1/2

Nenhum comentário: