Durante a exibição da narrativa ficamos nos perguntando o real motivo desse remake, além de recontar uma história oriental sob os olhos norte-americanos e ganhar algum dinheiro em cima dessa premissa.
Do ponto de vista comercial, a produção entrou na lista dos maiores fracassos do ano passado, recuperando apenas 7% dos investimentos gastos. A trama, em si, tenta provocar o mesmo impacto do filme original. Mas, todo esse esforço é em vão. O Oldboy (2003) de Park Chan-Wook é infinitamente superior e, quando termina, deixa sua marca registrada na nossa cabeça. Diferentemente do primo rico ianque, que é pouco convincente.
No filme, Joe Doucett (Josh Brolin) é raptado e mantido em cativeiro por vinte anos. Sem esperar, ele é libertado e parte em busca de vingança. Recebe a inesperada ajuda de Marie (Elisabeth Olsen), com quem se envolve emocionalmente. O desfecho envolve uma intrincada e traumática história de vingança.
Não podemos negar que esse Oldboy é um produto de grife. Os nomes de Spike Lee e Josh Brolin pesam antes de vermos o filme. Todavia, há algo de incômodo por aqui.O longa-metragem não surpreende e parece querer tentar justificar um produto conduzido no piloto automático e sem o real espírito do que o Oldboy original teve a ousadia de fazer.
Avaliação: ★★1/2
Um comentário:
Realmente, remake bem fraquinho do ótimo filme sul coreano. Direção frouxa, atuações canastras. Em nenhum momento alcança o impacto do original. Enfim um filme totalmente irrelevante.
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