sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Crítica: As Bruxas de Zugarramurdi

Entre o escracho e o ocultismo As Bruxas de Zugarramurdi (2013) está sempre um tom acima do equilíbrio que poderia torná-lo um filme, pelo menos, interessante.

A história é inspirada num povoado espanhol conhecido por cultos e bruxarias e um grupo de pessoas que se envolve com essas feiticeiras.

Após um assalto meio atrapalhado, bandidos fogem para escapar da polícia. Um deles leva o filho pequeno, que participou do roubo. Eles vão parar no tal lugarejo e não demora para eles se envolverem numa trama macabra onde as bruxas aguardam "o escolhido", no caso, o tal garotinho.

O visual Kitsch e exagerado é apenas um dos elementos que torna esse filme do diretor Alex de la Iglesia um programa sem muita consistência. As bruxas são histéricas, como se estivessem prestes a ter um ataque nervoso, os personagens parecem fugitivos de algum cartoon e é bem difícil se interessar pelas várias situações que vão ocorrendo.

Em seus últimos momentos, o filme abusa do grotesco e de cenas bizarras (a cena do sacrifício é de um mau gosto terrível) e, só pra variar um pouquinho, as coisas se resolvem, de uma forma banal, como qualquer filme banal.

Avaliação: 

Um comentário:

Alice disse...

Nossa, que surpresa este seu comentário.

Devo concordar que houve realmente um exagero no fim, mas nada que mudasse minha opinião.

Foi a melhor comédia que ví ano passado. Alex de la Iglesia é incrível e depois de 800 balas, esse foi meu preferido.