Por isso, ver um filme onde Disney é um dos personagens é instigante. Em Walt nos Bastidores de Mary Poppins (Saving Mr. Banks, 2013) acompanhamos um dos seus feelings, quando decidiu levar para o cinema o livro de P.L. Travers, Mary Poppins, na década de 60. O filme trata das divergências de ideias nessa adaptação, entre a escritora e a equipe de Walt Disney (Tom Hanks).
Essa relutância é explicada paralelamente à condução da trama, com flashes do passado de P.L. Travers (Emma Thompson). De acordo com o filme, Disney tentava adaptar Mary Poppins há vinte anos como uma promessa para os seus filhos, mas sempre recebia uma negativa por parte da autora. Ela só terminou aceitando levar sua estória para a tela grande por questões econômicas, todavia fez de tudo para travar as ideias apresentadas pelos roteiristas.

Na conversa decisiva entre os personagens, ele ressalta a importância dos contadores de estórias, da força da imaginação e faz uma ponte da sua vida com a dela, na difícil relação com o pai.
Apesar do filme sempre mostrar Walt Disney como um personagem carismático, quando a première de Mary Poppins finalmente acontece ele não convida a escritora, evitando uma possível má impressão da mesma pela produção final,e revelando que a conversa bonita teria sido estrategicamente pensada para viabilizar o longa, afinal, negócios são negócios. Ela, é claro, participou do lançamento.
Avaliação: ★★★1/2
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