terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Crítica: Diana

Ela foi a mulher mais famosa do mundo. Até hoje, a imprensa ainda cita o seu nome e as publicações sempre encontram uma maneira de colocá-la em destaque. Então, um filme onde parte da sua história é contada, instiga certa curiosidade.

É uma pena que Diana (2013) coloque em primeiro plano o suposto romance da Princesa de Gales com um cirurgião paquistanês (Naveen Andrews, o Sayid de Lost) fazendo com que outras questões de sua vida se tornem superficiais, diante do dilema amoroso.

Inspirado no livro Diane: Her Last Love de Kate Snell, o filme conta os acontecimentos dos dois últimos anos de vida de Lady Di, até sua morte trágica no dia 31 de agosto de 1997.

Com direção de Oliver Hirschbiegel (A Queda: As Últimas Horas de Hitler), o desenvolvimento da trama é episódico. Fala rapidamente sobre o divórcio, a conhecida entrevista à BBC de Londres, seu trabalho filantrópico e o assédio insuportável dos paparazzi, além de copiar algumas das imagens mais conhecidas de sua trajetória.

A atriz Naomi Watts interpreta Diana com eficiência, mas pouco tem a fazer diante de um material raso, sem alma.

O filme não emociona. É como um souvenir embalado para presente ou uma novelinha que já sabemos o final. Uma cópia onde falta densidade dramática e um aprofundamento psicológico numa história que poderia render bem mais.

Avaliação: 

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