
Para não perder terreno para a Marvel, era preciso uma estratégia para revitalizar a franquia. Por isso, Zack Snyder assumiu o comando da nau, junto com Christopher Nolan, responsável pela nova roupagem dos filmes do Homem-Morcego.
Do resultado dessa parceria surgiu O Homem de Aço (2013) que deu o retorno financeiro que o seu antecessor não havia conseguido e ainda abriu caminho para a expansão do universo DC. O próximo capítulo dessa história acontecerá em 2016 no encontro Batman vs Superman.

O cientista Jor-El (Russel Crowe) já vinha dando esse alerta e, quando a coisa esquenta, envia o filho Kal-El para terra, onde e é adotado pela família Kent.
O grande vilão do filme é o General Zod (Michael Shannon), remanescente de Kripton e exilado com seus comparsas na Zona Fantasma, ele descobre o paradeiro de Kal-El e dá um ultimato aos terráqueos: entreguem-no ou serão destruídos. Essa é a deixa para as barulhentas e megalomaníacas cenas de destruição que tomam o segundo ato dessa produção.
Algumas situações de O Homem de Aço são forçadas. A participação de Lois Lane (Amy Adams), por exemplo, foi escrita somente para a personagem ter alguma importância na nova história. A morte de Jonathan Kent (Kevin Costner) é outra falha, sobretudo, na forma como acontece. Isso fora os excessos das cenas de ação naquele velho estilo "muito barulho por nada".

Contudo, a grande polêmica do filme ocorre no desfecho do conflito entre Superman e Zod. O herói toma uma atitude que difere, e muito, do que conhecemos desse escoteiro norte-americano. Essa mudança de configuração não deixa de ser uma quebra de paradigma para reafirmar o novo posicionamento da marca a partir de agora. Portanto, é uma decisão estratégica com o propósito de conquistar novos públicos e ampliar o território da franquia.
Avaliação: ★★★
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