300: A Ascenção do Império
Lançado em 2007, o filme 300, do diretor Zack Snyder, trouxe uma discussão salutar: a banalização da violência gráfica nos filmes de Hollywood. Inspirado na Graphic Novell de Frank Miller, o filme trazia imagens impressionantes de sangue jorrando e violência hard core, na batalha dos 300 de Esparta, comandados por Leônidas (Gerard Butler) contra o Deus Xerxes (Rodrigo Santoro).
A polêmica, claro, só fez lotar as salas de exibição. Tanto que o filme ganhou uma óbvia sequência neste 300: A Ascenção do Império, lançado na última sexta-feira, 7 de março. Só no primeiro final de semana, o filme pagou com sobra os seus custos de 110 milhões de dólares. Aqui no Brasil, o longa tirou Robocop da pole position e se consolidou como a melhor estreia do ano, até o momento.
A presença de Rodrigo Santoro já é um atrativo e tanto para levar o público brasileiro às salas de cinema. O filme tem um novo cenário de combate: o mar. E a belíssima Eva Green faz bonito nas estridentes cenas de ação.
Oscar – Quem não viajou para Marte ou Júpiter nos últimos 15 dias sabe bem o resultado do último Oscar. 12 Anos de Escravidão, melhor filme, e Gravidade saindo como o grande vencedor da noite. Contradição? Não! Resultado já esperado e extremamente previsível.
Diretor – Alfonso Cuarón confirmou as expectativas e se consagrou como o grande realizador do ano passado. Cate Blanchett (Blue Jasmine), Matthew McCounaghey e Jared Leto (Clube de Compras Dallas) e Lupita Nyong´o (12 Anos de Escravidão) ganharam as honras das melhores interpretações do ano.
Selfie – A cerimônia quebrou o recorde do Twitter com a divulgação da foto com as estrelas de Hollywood posando para uma foto bem espontânea. Enfim, a Academia se volta para o público moderno. A audiência? Superou todas as expectativas.
Coluna publicada no Jornal de Fato - 13/03/2013
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