Sem o ineditismo da obra original, A Hora do Pesadelo 2 - A Vingança de Freddy (1985) buscou um artifício para dar novo fôlego à trama. A estratégia foi fazer o vilão manipular o adolescente da vez (Mark Patton) fazendo com que ele cometesse os assassinatos em seu lugar, como se estivesse possuído pelo espírito de Freddy Krueger. Então, temos muito menos pesadelos e mais "vida real".
A ideia desse roteiro não foi bem recebida pelo diretor Wes Craven, que foi substituído por Jack Sholder no comando do filme. Financeiramente, a produção teve um faturamento um pouco superior ao seu antecessor, porém as críticas se dividiram em decorrência da mudança de rumos na trama.
A sequência final, por exemplo, mostra que Freddy Kruegger não está no auge da sua força, pois não consegue resistir aos apelos da namorada (Kim Myers) do protagonista que suplica para o adolescente se livrar da dominação: o suficiente para o vilão fraquejar. A sequência do "beijo" é forçação de barra demais. Uma prova inconteste da anemia do roteiro. A Hora do Pesadelo 2 é, portanto, uma grande bola fora entre os filmes do assassino de Elm. Street.
Confiram a nossa avaliação do filme original AQUI
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Avaliação ★
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