domingo, 29 de março de 2015

Crítica: A Hora do Pesadelo 2 - A Vingança de Freddy


Sem o ineditismo da obra original, A Hora do Pesadelo 2 - A Vingança de Freddy (1985) buscou um artifício para dar novo fôlego à trama. A estratégia foi fazer o vilão manipular o adolescente da vez (Mark Patton) fazendo com que ele cometesse os assassinatos em seu lugar, como se estivesse possuído pelo espírito de Freddy Krueger. Então, temos muito menos pesadelos e mais "vida real".

A ideia desse roteiro não foi bem recebida pelo diretor Wes Craven, que foi substituído por Jack Sholder no comando do filme. Financeiramente, a produção teve um faturamento um pouco superior ao seu antecessor, porém as críticas se dividiram em decorrência da mudança de rumos na trama. 

No geral, A Hora do Pesadelo 2 possui um elenco pouco convincente e mortes menos elaboradas. Jesse (Patton) percebe que está sendo dominado por Freddy, mas poucas vezes isso parece ser realmente uma ameaça aos que estão em sua volta, por exemplo as pessoas mais próximas (pais, irmã e namorada).

A sequência final, por exemplo, mostra que Freddy Kruegger não está no auge da sua força, pois não consegue resistir aos apelos da namorada (Kim Myers) do protagonista que suplica para o adolescente se livrar da dominação: o suficiente para o vilão fraquejar. A sequência do "beijo" é forçação de barra demais. Uma prova inconteste da anemia do roteiro. A Hora do Pesadelo 2 é, portanto, uma grande bola fora entre os filmes do assassino de Elm. Street.

Confiram a nossa avaliação do filme original AQUI

Avaliação 

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