domingo, 29 de março de 2015

Crítica: A Hora do Pesadelo 3 - Guerreiros dos Sonhos


Os equívocos do segundo filme foram resolvidos neste A Hora do Pesadelo 3: Guerreiros dos Sonhos (1987). Freddy Kruegger (Robert Englund) retorna ao seu habitat natural, onde é bem mais perigoso.

Além disso, Wes Craven volta como roteirista do filme (apesar de algumas de suas ideias terem sido alteradas) e a heroína do longa original Nancy Thompson (Heather Langenkamp) também marca presença. Inclusive, em uma de suas falas, ela diz "eu tenho experiência com pesadelos". Seria um pedido de desculpas dos produtores da franquia pela descartável parte 2?

Dirigido por Chuck Russel, a trama mostra jovens que estão internados numa clínica psiquiátrica e lidando com os velhos pesadelos que atormentavam os adolescentes de Elm Street.

Nancy agora é uma especialista em sonhos, recém-contratada no local ela tenta ajudar os adolescentes, mostrando que cada um deles tem uma força interior e que, juntos, podem derrotar o "bicho-papão".

No elenco, um dos destaques é Patrícia Arquette (vencedora do Oscar de atriz coadjuvante em 2015 por Boyhood). Lawrence Fishburne (o Morpheus de Matrix) também faz uma ponta por aqui, bem como a veterana Zsa Zsa Gabor.

Além de ter um acabamento infinitamente superior ao seu antecessor, A Hora do Pesadelo 3 resgata tudo o que a franquia tem de melhor: a criatividade das sequências de morte, o humor negro do vilão e o onirismo assustador da série como um todo.

A clássica canção infantil "Freddy vai te pegar" com as criancinhas pulando corda em câmera lenta voltam a provocar calafrios. Além de tudo isso, o filme faz algumas revelações sobre a origem de Freddy Kruegger.

Ao lado do primeiro "A Hora do Pesadelo", este "Guerreiros dos Sonhos" é, sem dúvidas alguma, um dos melhores filmes de toda a franquia.

Avaliação ★1/2

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