Ele recebe nome de Alcides e, vinte anos depois, é invejado pelo seu irmão Iphicles (Liam Garrigan) que quer conquistar o trono de Tirinto e se casar com a princesa de Creta Hebe (Gaia Weiss). Anphitrion envia o filho ilegítimo para uma missão suicida. Ele é feito escravo, torna-se gladiador, descobre sua descendência divina e volta para sua terra natal em busca de vingança.
Essa produção que tem a direção do cineasta finlandês Renny Harlin é como se fosse uma versão genérica do Gladiador (2000) de Ridley Scott. A questão é que esse novo Hércules tem o estilo novelesco das produções televisivas. As cenas de batalha e de lutas são comuns, o roteiro segue uma lógica previsível e tudo parece monótono. Ou seja, falta algo que emocione.
O diretor abusa de cenas em câmera lenta durante os vários confrontos que acontecem durante todo o filme. De repente alguém pula para esmurar alguém e, voilá, tome uma dose de estilo. Isso acontece tantas e tantas vezes que a impressão geral é de que era preciso fazer alguma coisa para o espectador prestar atenção na historinha. "Ah, legal, olha o que o cara fez!". Logo a seguir, o tédio retorna.
Comercialmente, o filme foi um fracasso mundial. Custou 70 milhões de dólares e, no mundo todo, esbarrou na barreira dos 44 milhões em arrecadação. De toda maneira, o personagem Hércules vai ganhar em setembro desse ano uma nova chance para se redimir pelas mãos do diretor Brett Ratner. Dessa vez, ele será vivido por Dwayne "The Rock" Johnson e a trama é completamente diferente do que temos por aqui.
Avaliação: ★1/2
Um comentário:
Não é ruim, mas faltava muito. Eu percebi que, por causa Hercules é uma lenda, a produção iria se esforçar mais no script, mas vejo apenas a parte visual é impressionante. Um elemento que me impressiona é que Dwayne "The Rock" Johnson e seus múltiplos papéis, que vão desde o "mau muscular" para um "pai divertido, mas eu não sei o amor.
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