Em 1997, Paul Verhoven resolveu fazer uma ficção científica B com insetos gigantes dizimando a terra.
Não parecia ser a melhor escolha depois do pavoroso "Showgirls". Claro que o currículo do holandês com "Robocop" e "Instinto Selvagem" tinha que ser respeitado.
E "Tropas Estelares" estreou nos cinemas como uma das idiotices mais legais do final da década de 90 e uma crítica contumaz ao militarismo.
Exagerado, grosseiro e embrulhante, o filme pedia uma sequência. O que foi feito, mas de forma errada. Cortaram o que tinha de melhor em "Tropas", os efeitos gráficos e o clima "tô nem aí".
Para encobrir a falta de verba a maior parte das cenas foram feitas em lugares escuros. Com uma versão feita direta para DVD, "Tropas Estelares 2" veio como uma das continuações mais irritantes do cinema.
Bem, "Tropas 3" vem aí. No Rotten Tomatoes já é possível ver algumas imagens. Não chama a atenção. Aparenta ter mais a ver com sua "parte 2" do que com o filme original. Nada contra caça-níqueis, mas se for para regugitar um fiapo de história que sequer diverte melhor seria nem torrar a paciência alheia com mais um embuste.
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