quarta-feira, 25 de junho de 2008

Crítica: Vestida para Casar

Esperar muita coisa de uma comédia romântica é como torcer pela Seleção de Dunga. Sabe-se todo o desenvolvimento, as táticas e o final meia-boca. A grande diferença é que você procura um filme desses para relaxar enquanto o Brasil, atualmente, só dá mesmo é dor de cabeça.

Brincadeiras à parte, “Vestida Para Casar (27 Dresses, EUA, 2008)” conta a história de bela moça (Katherine Heigl) que parece destinada a ser eterna dama de honra dos casamentos das amigas.

Além dessa função, ela cuida da organização e de todos os detalhes para que o casório dê certo. Contudo, ver a alegria alheia cansa e a mocinha, que guarda todos os vestidos desses casamentos, espera pela chegada do seu futuro consorte.

Esse rapaz poderia ser o seu chefe (Edward Burns) que, para seu desespero, cai nas graças da “motivada” irmã caçula. Nesse qüiproquó, “Vestida Para Casar” ainda tem a presença de um jornalista cínico (James Marsdem) que cobre casamentos e se interessa pela trajetória da constante dama-de-honra.

O clima do filme dirigido por Anne Fletcher é bem descontraído, apesar de já termos meio que “em mente” como tudo vai terminar. Não há surpresas nem sobressaltos. Filmes como esse são feitos mesmo para você rir com as abobrinhas que vão aparecendo em cena.

O filme faturou bem nas bilheterias mundiais chegando aos 158 milhões de dólares arrecadados. Muito bom para quem gastou menos de um quinto desse valor.

Avaliação 6,0

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