Como lidar com a perda de um ente querido? P.S. Eu Te Amo, com estrutura de dramédia romântica é uma tentativa de explicar esse sentimento de luto por meio de cartas deixadas pelo falecido (Gerald Butler de 300) para a sua esposa (Hilary Swank de Menina de Ouro) com a intenção de ajudá-la a tocar a vida.
A história, centrada nessa estratégia, faz com que cada nova missiva tenha a capacidade de demonstrar uma certa presença espiritual por meio de coincidências que surgem nas situações apresentadas, como se Butler realmente acompanhasse o processo de superação de sua mulher.
Swank, duplamente laureada com o Oscar de Melhor Atriz, imprime esse teor dramático sem cair no melodrama raso. Após o sepultamento do seu marido, ao chegar em casa, recorre às lembranças de detalhes íntimos que jamais voltarão a acontecer. E no decorrer da trama, desenlaça o véu de sua fragilidade no momento certo, quando o sentido real de ausência enfim baqueia sua resistência.
Kathy Bates, que interpreta sua mãe, aparece como o retrato de uma mulher abandonada pelo marido. A vida tornou-a forte, mas não o bastante para entender tal atitude. Mãe e filha, duas mulheres que perderam, por motivos diferentes, uma felicidade até então perene, que P.S. Eu Te Amo tenta explicar como uma dor profunda que pode ter sua cura.
O filme é positivo por não tentar forçar a barra “final feliz” com soluções imediatas. As possibilidades que permeiam a narrativa surgem como fins possíveis, tendo em vista a dinamicidade da própria vida. Para P.S. Eu Te amo o fim também pode ser um começo.
A história, centrada nessa estratégia, faz com que cada nova missiva tenha a capacidade de demonstrar uma certa presença espiritual por meio de coincidências que surgem nas situações apresentadas, como se Butler realmente acompanhasse o processo de superação de sua mulher.
Swank, duplamente laureada com o Oscar de Melhor Atriz, imprime esse teor dramático sem cair no melodrama raso. Após o sepultamento do seu marido, ao chegar em casa, recorre às lembranças de detalhes íntimos que jamais voltarão a acontecer. E no decorrer da trama, desenlaça o véu de sua fragilidade no momento certo, quando o sentido real de ausência enfim baqueia sua resistência.
Kathy Bates, que interpreta sua mãe, aparece como o retrato de uma mulher abandonada pelo marido. A vida tornou-a forte, mas não o bastante para entender tal atitude. Mãe e filha, duas mulheres que perderam, por motivos diferentes, uma felicidade até então perene, que P.S. Eu Te Amo tenta explicar como uma dor profunda que pode ter sua cura.
O filme é positivo por não tentar forçar a barra “final feliz” com soluções imediatas. As possibilidades que permeiam a narrativa surgem como fins possíveis, tendo em vista a dinamicidade da própria vida. Para P.S. Eu Te amo o fim também pode ser um começo.
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