quarta-feira, 11 de março de 2009

Crítica: Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada

Um dos bons motivos para ver Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada é Steve Carell. O cara é um dos bons comediantes em atividade e ainda sabe fazer papéis dramáticos de forma competente, basta ver Pequena Miss Sunshine.

Neste filme, do diretor Peter Hedges, ele interpreta Dan. Viúvo, ele cuida das três filhas, duas já adolescentes. Visivelmente cansado, Dan ainda sofre com a morte da esposa, depois de três anos. Há alguns conflitos com as filhas que ele tenta resolver passando o final de semana com a família no interior.

Ele acaba conhecendo Marie (Juliette Binoche) numa livraria. Eles passam a tarde conversando. Descobrem pontos comuns. Trocam telefones e, bingo!, ele termina descobrindo que ela é namorada de seu irmão (Dane Cook).

Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada acaba se resumindo à tensão provocada pela súbita paixão que acomete Dan e, bem depois, Marie, e as trapalhadas que ocorrem para sufocar esse sentimento. Já que há um certo constrangimento em flertar com a namorada do próprio irmão.

A narrativa puxa algumas histórias de encontros familiares, ri das idiossincracias das relações humanas e finda num final diplomático, sem agredir ninguém. Os problemas terminam resolvidos, de forma simplificada.

Por não ter grandes pretensões, Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada diverte pela atuação depressiva, meio maluquinha, de Carell. Um ator que vem conquistando seu espaço interpretando personagens que despertam alguma curiosidade.

Avaliação: 

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