segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Crítica: Zé Colmeia

A falta de novas ideias no mercado cinematográfico vem impulsionando o lançamento de vários filmes inspirados em personagens já conhecidos do grande público. Uma zona de conforto que garante a presença de um nicho de cinéfilos interessados em ver o resultado da transposição de diversos ícones da cultura pop para a grande tela.

Zé Colmeia - O Filme é transportado para o cinema nessa linha de pensamento. O longa-metragem vem conseguindo resultados razoáveis nas bilheterias, sobretudo entre o seu curioso público-alvo. Já arrecadou 142 milhões de dólares mundiais. O que deve pavimentar o caminho para outras adaptações da Hanna Barbera nos cinemas.

A história mostra um prefeito ganancioso tentando dar cabo do parque Jellystone e as estratégias dos heróis para impedir que isso aconteça.Obviamente, há uma mensagem de preservação ambiental na historinha. O que mais poderia ser contado, além disso?

No filme, as criaturas digitais (Zé Colmeia e Catatau) contracenam com humanos unidimensionais, caracterizados de forma maniqueísta. A animação é eficiente, bem melhor do que foi visto em Garfield ou Scooby-Doo. A condução da narrativa é que é demasiadamente burocrática. Arranca poucas gargalhadas e se prende às velhas histórias de redenção. Não há surpresas, o que provoca alguns bocejos.

Pelo menos uma frase espirituosa. Zé Colmeia, repleto de ideias amalucadas, diz a Catatau que, com ele, não adianta usar de bom senso. Mostra um fiapo da personalidade obsessiva do personagem por guloseimas e cestas de piquenique. O filme é isso.

Nenhum comentário: