Ainda lembro do dia em que vi "A Maldição do Pérola Negra", em uma sessão de cinema na cidade de João Pessoa/PB.
Histórias de piratas sempre são divertidas e o filme de 2003 trazia um carismático Johnny Deep que segurava a história com sua interpretação cafajeste do pirata Jack Sparrow. O senso de aventura da narrativa, a trilha, as lutas de espada, as lendas, mitos. Tudo contribuía para tornar o filme memorável.
Sequências eram inevitáveis. E os filmes de 2006 e 2007 cumpriram o que prometiam: mais barulhos, mais efeitos, mais correrias e, no caso desse cinéfilo que escreve essas linhas, mais cochilos. "O Baú da Morte" e "Até o Fim do Mundo" tinham lá seus momentos. Porém, fica pouco na lembrança depois das luzes acenderem. Histórias estapafúrdias e piadas para lá de esticadas podem até segurar na cadeira, entretanto, correm logo da memória.
Piratas do Caribe faturou bastante e virou até parque temático. O novo filme "Navegando em Águas Misteriosas" não vem recebendo críticas muito animadas da imprensa norte-americana. O Rotten Tomatoes indica apenas 37% de textos positivos. O que já era esperado. Quando um filme se repete demais, fica difícil justificar novas aventuras. O que teremos de inovador, além de novas estripulias e mais piadas descaradas?
Um comentário:
só uma correção sobre a resenha, muito boa por sinal: o parque temático (na verdade, uma atração da Disneyworld) é anterior aos filmes. Ou seja, os filmes foram baseados num brinquedo de parque de diversões.
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