O que há de pior no filme "Solitary Man" é o título recebido no Brasil: O Solteirão. Feito esse comentário, o longa-metragem de Brian Koppelman e David Levian é uma boa surpresa.
Michael Douglas é Ben Kalmen que, na primeira cena descobre sofrer de um problema cardíaco. Seis anos depois, a sua vida meio que saiu dos trilhos. Não pela descoberta da doença. Pelo contrário. Ele sequer voltou ao médico para receber o diagnóstico. Em vez disso, preferiu levar a vida da forma como bem entendesse.
Na sua vida atual, a concessionária de carros faliu, o casamento com a esposa Nancy (Susan Sarandon) degringolou em decorrência dos diversos casos extra-conjugais do mesmo e a convivência com a filha Susan (Jenna Fischer) não é das melhores.
Ben não acredita em amizade e prefere manter relacionamentos casuais. A narrativa de "Solitary Man" mostra esse sentimento auto-destrutivo do personagem. Não é desses filmes moralistas que rejeita estilos de vida ou tenta estabelecer parâmetros de convivência. E isso é bem interessante. A história apenas mostra as consequências das nossas atitudes e concluiu ressaltando que a escolha é de cada um.
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