segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Crítica: Heróis de Ressaca

Cinco amigos se reencontram para uma bebedeira homérica passando por doze bares da cidade. O desafio foi tentado pela mesma trupe na adolescência. Agora, próximo dos quarenta anos, eles se reúnem incentivados pelo amalucado Gary King (Simon Pegg) e se deparam com a aventura mais inusitada das suas vidas.

Só a sinopse de Heróis de Ressaca (The World´s End, 2013) já indica que o filme é um belo deboche conduzido pelo diretor Edgar Wright.

No currículo do cineasta constam Todo Mundo Quase Morto (onda com os filmes de zumbi) e Chumbo Grosso (piada dos filmes ação). Agora, o cineasta, ao lado de seus fieis colaboradores (Simon Pegg e Nick Frost) satiriza nada mais, nada menos, do que o "fim do mundo".

Contar mais sobre o roteiro é tirar a graça de uma piada que merece ser degustada. O filme recorre a exageros e humor negro, mas tem no ar aquele espírito de camaradagem. Por mais que a maioria do grupo considere a proposta de Gary King completamente insana, prefere embarcar na jornada, fomentados pelo espírito de nostalgia, de irresponsabilidade e de curtir a vida de forma despreocupada.

Quando Heróis de Ressaca toma um novo rumo (a partir de um incidente no banheiro de um dos bares) a impressão que fica é que tudo pode acontecer. O filme se torna uma divertida sandice repleta de referências aos filmes de ficção científica e com um desfecho deveras insólito e bizarro.

Outro filme que tratou do tema recentemente, também apostando no esdrúxulo, foi o filme É o Fim (2013), onde atores americanos, como James Franco e Jonah Hill, encaravam o apocalipse.

Avaliação: ★1/2

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