quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Crítica: O Mar Dá, o Mar Leva

Este telefilme sueco trata do misterioso assassinato de um fotógrafo em seu estúdio e a investigação sobre o crime. Trata-se de um thriller sem grandes surpresas, onde cenas em flash back, de 50 anos atrás, dão as pistas dos motivos e dos principais suspeitos.

Quando O Mar Dá, o Mar Leva (2013) começa ficamos sabendo que,no passado, o jovem fotógrafo Stigge registrou, ocasionalmente, um crime. Após a sua morte, a imagem de bom ancião é desfeita, revelando esquemas de chantagens, envolvendo diversas pessoas do lugarejo (Fjällbacka) as quais o fotógrafo mantinha negativos e fotos que muita gente não queria que se tornassem públicas.

Enquanto a polícia busca os vestígios do crime, a esposa de um policial (amiga de Stigge) faz a sua busca particular, indo bem mais longe do que os policiais.

Com um roteiro previsível, o diretor Marcus Olsson tenta enganar a plateia deixando a culpa no ar, até que o desfecho revela, enfim, o que realmente aconteceu. A história até que tinha potencial para ir adiante, por ser uma tentativa de revelar, em camadas, o real caráter de todos os envolvidos. Contudo a falta de um roteiro mais elaborado deixa brechas na narrativa fazendo com que o suspense perca a sua força.

Avaliação: ★1/2

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