sábado, 1 de fevereiro de 2014

Crítica: Thor - O Mundo Sombrio

Loki é um dos melhores vilões dos filmes inspirados em HQ da atualidade. Não por menos, o personagem (vivido por Tom Hiddleston) que surgiu no primeiro Thor (2011), foi o antagonista de The Avengers - Os Vingadores (2012) e reaparece em Thor - O Mundo Sombrio (2013). Não deixa de ser um feito, tendo em vista que os inimigos dos heróis tem vida curta nos filmes.

O novo filme do Deus do Trovão traz o retorno dos Elfos Negros, velhos adversários dos asgardianos. Essa história é narrada quando o filme se inicia, lembrando o início de O Senhor dos Anéis e similares. Os elfos estavam numa espécie de hibernação, entretanto, o alinhamento dos planetas, que acontece a cada cinco mil anos, poderá libertá-los e trazer o perigo, novamente, à tona. Só uma aliança entre os irmãos rivais Thor (Chris Hemsworth) e Loki poderá resolver esse imbróglio e restabelecer a paz nos nove reinos de Asgard.

Esse é o resumo da opereta de uma produção que retorna ao mundo fantasioso de deuses nórdicos convivendo com terráqueos. Faz parte de um grande projeto da Marvel, que sabe interligar suas produções, criando uma série de filmes-solo de seus principais personagens (Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Thor) e que, após o acachapante êxito comercial da reunião vista em Os Vingadores, já prepara a continuação The Avengers: Age of Ultron, com lançamento previsto para o próximo ano.

No filme, paralelo a essa estória, também vemos o dilema do protagonista e o seu interesse por Jane Foster (Natalie Portman). Um romance "proibido" de duas figuras que vivem em mundos completamente diferentes. Jane ganha importância na trama ao se tornar hospedeira de uma poderosa substância (Éter), procurada pelos Elfos Negros e que pode destruir (mais uma vez) o mundo.

Melhor do que o seu antecessor, o novo Thor traz mais aventura e cenas de ação. Todavia, é algo que já se espera em produções desse porte. O diferencial é mesmo a presença de Loki. Toda vez que ele surge injeta boas doses de cinismo e ironia à trama, dando mais vida a um longa-metragem que nunca demonstra pretensões além do mero entretenimento.

Avaliação: 

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