Procurando Nemo (2003) foi um dos grandes êxitos da parceria da Pixar com a Disney.
Com uma gama de personagens fantásticos, a animação alçou voos altos nas bilheterias mundiais, com 936 milhões de dólares em caixa, para investimentos de 94 milhões.
A animação trabalha um tema caro ao cinema americano: a importância da família. É a busca de um pai (Marlin) que faz de tudo para proteger o filhote, Nemo, dos perigos do mundo exterior.
Tudo em vão, senão não teríamos um filme. Nemo, com a rebeldia da juventude, vai além da fronteira e é capturado e colocado num aquário. Depois, cai nas garras de uma garota um tanto insana. Cada vez que ela surge em cena ouvimos o tema de Psicose, de Hitchcock.
Marlin precisa vencer os medos pessoais e sair à procura de Nemo. Nessa jornada, ele encontrará várias figurinhas marítimas bem peculiares, tipo: Dory, peixinho que sofre de amnésia recente; três tubarões herbívoros, que participam de grupos de apoio; e umas tartarugas bem maneira e de bem com a vida. Enquanto isso, a aventura de Nemo se torna aquele típico ritual de amadurecimento.
O argumento de Procurando Nemo é, assim, bem direto. Tem um cunho familiar, passa uma mensagem positiva e ainda inclui no pacote sorrisos e algumas doses de suspense.
Junte a isso personagens estilizados com as velhas neuroses humanas e a diversidade natural do fundo do oceano e temos um produto harmonizado, com boas referências pop, e que continua sendo garantia de boa diversão.
Avaliação: ★★★★
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