Como o desfecho de 300 já é bem conhecido, a nova trama conta uma história paralela, mostrando a origem do conflito e como os atenienses, liderados por Temístocles (Sulivan Stapleton) se portaram no conflito. No lado oposto, Artemísia (Eva Grenn) comanda a marinha persa contra os gregos.
Para acompanhar 300: A Ascenção do Império é melhor deixar de lado os fatos históricos. O roteiro é apenas pretexto para mostrar uma série de tomadas estilizadas e exageradas, onde tudo ganha uma proporção maior do que é, na realidade. A câmera entra dentro do campo de batalha, guerreiros são dilacerados, o sangue jorra e respinga na tela. Tudo potencializado pelo efeito em três dimensões.
Rodrigo Santoro revive o todo-poderoso Xerxes, mas sua importância é minúscula. Tão coadjuvante que, em determinada cena, Artemísia o desafia ao revelar suas artimanhas para colocá-lo no poder. Aliás, Eva Green é a força-motora do filme, diante da ausência de Leônidas. Sua trajetória trágica a transforma numa guerreira de olhar impiedoso que desconhece a palavra derrota. Já Temístocles surge como o defensor da democracia e da união da Grécia. Maniqueísmo necessário em produções desse tipo.
A discussão sobre a glorificação da morte, que foi um ponto bastante abordado no longa anterior, continua por aqui. A carnificina não comove e o instinto sexual é bastante acentuado.
300: A Ascenção do Império exala hormônios projetando um cenário onde vida e morte são meros coadjuvantes de um espetáculo grotesco e, assustadoramente, atraente.
300: A Ascenção do Império exala hormônios projetando um cenário onde vida e morte são meros coadjuvantes de um espetáculo grotesco e, assustadoramente, atraente.
Avaliação: ★★★
Um comentário:
Bem acabei de ver o filme e gostei da trama, tudo bem que é diferente da estoria mas foquei só no filme e curti os efeitos
bjos
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