sábado, 15 de março de 2014

Crítica: Psicose 2

O êxito do eficiente seriado Bates Motel sobre a origem de Norman Bates suscitou a curiosidade sobre este Psicose 2 (1983) que dá continuidade ao clássico de Alfred Hitchcock, lançado na década de 60.

O filme mostra o personagem sendo liberado do hospital psiquiátrico, 22 anos depois dos acontecimentos trágicos que culminaram em sua prisão. Norman (novamente vivido por Anthonny Perkins) tenta viver uma vida normal, arranja trabalho numa lanchonete, mas os fantasmas do passado ainda o perseguem.

Além da descrença de muitos que duvidam de sua sanidade, o longa ainda traz o aparente retorno de sua opressora mãe, de uma forma ou de outra. Ele se envolve com Mary (Meg Tilly) e sua mãe Laila Loomis, irmã da célebre vítima do chuveiro, interpretada por Janet Leigh.

Em Psicose 2, estranhos telefonemas, bilhetes e uma série de assassinatos voltam a jogar a culpa sobre Norman Bates. Estaria ele enlouquecendo mais uma vez?

O filme ainda traz algumas referências ao thriller original e trabalha bem a questão da dúvida. O desfecho oferece uma reviravolta que tem aquele jeitão de "sacada" feita sob encomenda, só para justificar a existência dessa produção.

Mesmo sendo, descaradamente, um produto que bebe da fonte do original para atrair curiosos, Psicose 2 até que entrega um suspense meia-boca, que mesmo sem trazer algo de novo, não chega a desagradar, sobretudo pela boa performance de Perkins. A franquia teve mais dois filmes medíocres, além da cópia desnecessária realizada por Gus Van Sant em 1998.

Cotação: ★1/2

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