sexta-feira, 20 de março de 2015
Crítica: Chef
Uma das virtudes de Chef (2014) é saber dialogar com as mídias sociais. O filme, dirigido e escrito por Jon Fraveau (que também atua no longa) fala sobre um renomado chef de um restaurante que desaba após receber uma crítica negativa de um colunista especialista em gastronomia.
Ele não lida bem com o comentário e, após conversar com o seu filho sobre redes sociais, cria uma conta no twitter e desafia o jornalista a provar seu prato mais famoso. As coisas não saem lá muito bem e eles se desentendem. Tudo, claro, vai parar no canal Youtube o que "apimenta" a situação.
A questão é que o Chef se torna uma espécie de celebridade nas redes sociais e o que aparentemente soaria como negativo ganha repercussão e ele se torna conhecido. Decide comprar um trailler e botar o pé na estrada vendendo seus lanches pelos EUA. De um limão, fez-se uma limonada, como diria o velho ditado.
O filme mostra como é possível ganhar notoriedade apostando nas novas tecnologias e fazer disso uma oportunidade de negócio. O seu filho o acompanha nas viagens e é quem vai compartilhando as informações e ajudando o pai na empreitada. Por onde eles passam sempre há um público ávido por provar a sua comida.
Chef conta com algumas participações especiais (Scarlett Johanson, Dustin Hoffman, Robert Downley Jr) que não contribuem tanto para o desenrolar da história e, em alguns momentos, parece perder um pouco o foco, mas nada que incomode.
É, afinal, um bom filme, que sabe lidar bem com o fator visual, principalmente, no preparo dos alimentos, e que empolga com uma trilha sonora que casa bem com as sequências apresentadas.
Avaliação ★★★1/2
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