sábado, 19 de fevereiro de 2011

Crítica: 127 Horas

O que há de mais preciso e inteligente em "127 Horas" é a maneira como o diretor Danny Boyle conduz uma narrativa limitadíssima sem cansar o espectador.

O filme trata da história real de um alpinista norte-americano (interpretado pelo ator James Franco) que sofre um acidente. Uma pedra cai sobre o seu braço e ele fica completamente isolado e preso numa fenda durante as tais 127 horas.

O diretor Danny Boyle (de Trainspotting e Quem Quer Ser um Milionário?) conduz seu filme mostrando, inicialmente, a liberdade do homem aventureiro que busca a comunhão com a natureza. Câmeras movimentadas, ângulos inusitadas, trilha sonora pop e espírito totalmente livre.

A seguir, após o acidente, o diretor consegue manter o padrão da história (apesar da situação, há bastante movimento) com boas pitadas de drama, tensão e até humor. Sentimentos reforçados pela atuação competente de Franco.

127 Horas é a demonstração de como é possível realizar um bom filme a partir de uma sinopse limitada, conduzindo de forma eficiente a sua plateia,.Além de ser uma excelente prova do nosso instinto de sobrevivência.

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